Por um momento achei que você era toda minha.
Vi você ser gerada dentro de mim.
Vi tomar as primeiras formas: no seu tempo, no meu tempo.
Você deixou-se ser moldada, tocada e ter sua essência levada para onde eu queria.
Até o momento que nasceu.
Amadurecemos.
Então apareceu sob forma.
E não permitia mais controle sobre si.
Aí ganhou um nome.
E deixou de ser minha íntima melodia pra se tornar uma música ouvida por tantos...
Conserva um pouco de mim, que leva consigo!
Eles chamam essa minha assinatura de estilo.
Eu chamo isso de eu em você.
Ana Cristina - 28/5/2010.
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